Mercado

As rotas aéreas mais movimentadas do mundo

Bloomberg – A rota aérea mais movimentada do mundo não é Londres/Paris ou Nova York/Los Angeles, e sim a viagem entre Seul e uma pequena ilha ao largo da costa da Coreia do Sul.

Houve 65.000 viagens de avião entre a capital sul-coreana e a ilha de Jeju — trecho de pouco mais de uma hora — em 2017, o equivalente a 178 voos por dia, segundo dados da OAG Aviation Worldwide. É quase o dobro das 35.000 viagens da rota mais movimentada da América do Norte: de Los Angeles para São Francisco.

As cidades asiáticas dominaram a lista, consolidando o status da região como mercado de viagens de mais rápido crescimento no mundo. Das 10 rotas mais movimentadas do mundo no ano passado, Los Angeles/São Francisco é a única norte-americana, e não há nenhum destino europeu. A principal rota europeia do ranking da OAG foi Dublin-London Heathrow, com cerca de 14.500 voos.

Jeju-Seul

As praias e resorts de Jeju, uma ilha localizada ao largo da ponta mais austral da península coreana, atraem turistas locais há décadas. Hoje em dia, turistas japoneses e chineses se unem aos sul-coreanos na areia.

Melbourne-Sidney

A menos que você tenha 10 horas sobrando e adore dirigir, um voo de 90 minutos é a melhor forma de viajar entre os dois maiores centros populacionais da Austrália. As conexões na hora do rush em dia de semana são território de banqueiros de terno e viajantes executivos. Consumidores, fãs de esportes e turistas ficam com os assentos mais baratos.

Mumbai-Delhi

O voo, que leva menos de duas horas, conecta os negócios de Mumbai com o establishment político em Delhi. Devido à explosão da aviação, os voos podem ser tão baratos quanto uma passagem de trem — viagem que demora cerca de 16 horas.

Fukuoka-Tóquio

O voo de Tóquio para Fukuoka, na costa mais ao norte da ilha de Kyushu, leva cerca de duas horas. Supera em várias horas até mesmo o trem-bala, de alta velocidade.

Rio de Janeiro-São Paulo

Voo de uma hora que conecta as duas maiores cidades do Brasil e as potências econômicas e industriais do País. As passagens podem custar menos de US$ 100.

Fonte: Exame 10/01/2018

Artigos relacionados

Botão Voltar ao topo